Impactos das mudanças climáticas na agropecuária: Um desafio urgente

Alexey Popov
Alexey Popov
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Carlos Eduardo Moraes Nunes

Sob um sol escaldante ou sob chuvas torrenciais, a agropecuária enfrenta desafios cada vez mais extremos. Como elucida Carlos Eduardo Moraes Nunes, advogado especializado, os impactos das mudanças climáticas são amplos e atingem desde pequenos produtores até grandes empresas do setor. Entre os fenômenos mais preocupantes, a seca se apresenta como um dos maiores inimigos da produção agrícola e pecuária, comprometendo safras, rebanhos e toda a cadeia produtiva. 

No decorrer desta leitura, iremos explorar como as secas, inundações e ondas de calor afetam a agropecuária e quais estratégias podem ser adotadas para mitigar seus efeitos.

Saiba mais, a seguir!

Como as secas afetam a produção agropecuária?

Primeiramente, as secas prolongadas representam um dos maiores desafios para a agricultura, especialmente em regiões onde a disponibilidade de água já é limitada. A falta de água causa perdas significativas na produção, compromete a qualidade dos alimentos e pode levar à quebra de safras inteiras.

Além disso, as secas também afetam a pecuária, pois a falta de pastagens obriga os criadores a gastarem mais com alimentação para os animais. Segundo o doutor Carlos Eduardo Moraes Nunes, a seca causa um impacto em toda a cadeia produtiva, desde o pequeno agricultor até as grandes empresas do setor.

Carlos Eduardo Moraes Nunes
Carlos Eduardo Moraes Nunes

De que forma as inundações prejudicam a agropecuária?

As inundações representam uma séria ameaça para a agropecuária, causando perdas expressivas nas plantações e prejudicando a criação de animais. Como explica o advogado Carlos Eduardo Moraes Nunes, o excesso de água pode destruir lavouras inteiras, comprometer pastagens e danificar infraestrutura essencial, como estradas e silos de armazenamento. No mais, a erosão do solo e o alagamento prolongado reduzem a fertilidade da terra, dificultando a recuperação das áreas afetadas. 

Outro grande problema causado pelas inundações é a contaminação do solo e da água, tornando-os inadequados para o cultivo e o abastecimento animal. O acúmulo de resíduos, fertilizantes e produtos químicos arrastados pela enxurrada pode comprometer a qualidade dos alimentos produzidos. O ambiente úmido ainda favorece o surgimento de doenças nas plantações e no gado, agravando ainda mais os impactos para os produtores. 

Quais são os efeitos das ondas de calor na agropecuária?

As ondas de calor têm impactos severos na agropecuária, reduzindo a produtividade das lavouras e comprometendo o bem-estar dos animais. O calor excessivo acelera a evaporação da água do solo, dificultando a absorção de nutrientes pelas plantas e resultando em safras menores e de menor qualidade. Ademais, as altas temperaturas podem causar estresse térmico no gado, diminuindo a produção de leite e carne. Esses efeitos afetam toda a cadeia produtiva, elevando os custos para os produtores.

Outro problema gerado pelas ondas de calor é o aumento da demanda por água e energia nas propriedades rurais, encarecendo a produção. A necessidade de irrigação constante e o uso intensivo de ventiladores e resfriadores elevam os gastos operacionais. O calor extremo também favorece pragas e doenças, exigindo maior investimento em defensivos agrícolas e cuidados veterinários. Conforme destaca o Dr. Carlos Eduardo Moraes Nunes, é essencial que os produtores adotem estratégias de adaptação, como técnicas de sombreamento, irrigação eficiente e seleção de cultivares mais resistentes ao calor.

A necessidade de adaptação para um futuro sustentável

Em suma, diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas, a agropecuária precisa investir em soluções inovadoras para garantir sua sustentabilidade. Estratégias como manejo eficiente da água, uso de tecnologias agrícolas e implementação de práticas regenerativas são essenciais para minimizar os impactos de secas, inundações e ondas de calor. A resiliência do setor depende de políticas públicas e incentivos que fortaleçam os produtores diante das adversidades climáticas. 

Somente com planejamento e adaptação será possível manter a segurança alimentar e a competitividade do agronegócio no futuro

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